segunda-feira, 10 de junho de 2013

Chinês na Liberdade (São Paulo)

Aprender uma língua é sempre mais proveitoso quando se tem a chance de poder praticar em um ambiente fora de sala de aula, sem estresse e com falantes nativos.

Para quem mora em São Paulo, a Liberdade é o lugar certo! Além de ser conhecido pela grande concentração da colônia japonesa, além de outros povos asiáticos, o bairro também é o lar de muito chineses e taiwaneses que ali se estabeleceram.

Quem quer aproveitar bem o bairro de verdade só tem uma opção: tirar alguns dias e sair andando pelas ruas do bairro. Cada vez que eu ando por lá descubro alguma coisa nova... 

Entre as diversas coisas que se pode fazer no bairro estão as lojas e os restaurantes, mas gostaria de compartilhar três lugares que eu pessoalmente acho muito bacanas no bairro.


1) Livraria Chinesa (文昌影视书店 · 文昌影視書店)

Até onde eu saiba, esta é a única livraria chinesa de São Paulo. Na Liberdade há várias livrarias japonesas, mas chinesa, acredito que só esta. O atendimento é feito por uma senhora taiwanesa que fala pouquíssimo português. Prepare-se para fazer mímica ou por seu chinês em prática, porque é muito complicado para ela entender português! Lembre-se também que os taiwaneses costumam trocar os sons zh-, ch- e sh- por z-, c- e s- (como você deve ter aprendido na Lição de fonética 02). O outro atendente é o filho dela, que é brasileiro e atende muito bem.

A livraria tem um bom acervo, a maioria de títulos em chinês, com poucos títulos em português (geralmente relacionados ao ensino do mandarim). É possível encontrar livros em chinês tradicional e simplificado.

Além de um bom lugar para visitar, vale à pena ir com dinheiro no bolso e "fazer a feira", porque tem muita coisa legal para levar para casa. A maior parte dos livros de mandarim que eu tenho foram comprados lá.





Aproveite para comer uma esfiha no Habib's ao lado. Nada a ver com chinês, mas bom mesmo assim!

A única desvantagem da livraria é que eles não trabalham por internet nem telefone...


Livraria Chinesa:

Av. da Liberdade, 622 - Liberdade - São Paulo - SP.

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2) Centro Social Chinês de São Paulo (巴西圣保罗中华会馆 · 巴西聖保羅中華會館)

O Centro Social Chinês de São Paulo é uma organização da comunidade taiwanesa de São Paulo (maioritária entre os chineses que aqui vivem).

No Centro, há diversas atividades culturais e cursos, incluindo de mandarim aos sábados, que é uma boa pedida. Não me lembro do valor, mas a última vez que estive lá, os cursos de mandarim estavam saindo a R$ 200,00 por mês e também não lembro se o valor inclui material de estudo.

O curso de mandarim é uma boa forma de conhecer mais a comunidade taiwanesa, já que através do curso você fica sabendo das atividades que vão acontecer.




Centro Social Chinês de São Paulo:
R. Conselheiro Furtado, 261 - Sé - São Paulo - SP.

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3) Primeira Igreja Presbiteriana de Formosa de São Paulo
(台湾基督长老教会/巴西圣保罗教会 · 臺灣基督長老教會/巴西聖保羅教會)

É uma igreja evangélica de origem taiwanesa. A igreja presbiteriana de Formosa (nome original da Ilha dado pelos primeiros portugueses que chegaram lá - e que curiosamente é o nome oficial de Taiwan em português) tem cultos em português, mandarim e taiwanês. 

Pode ser uma experiência bem legal para quem que conhecer uma igreja de origem étnica. No site deles, está escrito que eles oferecem uma escola de mandarim aos domingos, mas não consegui contato para poder dizer se ainda está acontecendo. Um domingo desses vou lá visitar, e se ainda dispuserem da escola, atualizo este post.


Eu já ouvi falar também de uma igreja católica que concentra uma boa parte da comunidade cristã chinesa de São Paulo, mas não sei qual é nem onde fica. Se alguém souber, me informe para eu incluir aqui!



Primeira Igreja Presbiteriana de Formosa de São Paulo:

Rua Dr. Siqueira Campos, 100. Liberdade - São Paulo - SP.

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Um comentário:

  1. A Livraria Chinesa na liberdade é uma parada obrigatória para todos que amam a língua e a cultura chinesa. É livraria no sentido antigo e verdadeiro da palavra, vc entra e vê um monte de opções maravilhosas de livros. Para comer, porém, discordo. Tem que ir ali do lado no número 472 comer um hamburguer, sem exagero, o melhor hamburger de São Paulo. O chefe faz o prórpio bacon e pastrami, entre outras excentricidades.

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